Vamos
analisar primeiramente obras do século XIX e XX de grandes escritores
brasileiros. Em “Um certo capitão
Rodrigo”, de Érico Veríssimo, Bibiana é o par romântico do Capitão Rodrigo. Par
romântico apenas por definição, porque ela é uma chifruda conformada, que
aceita todas as atitudes grosseiras e desleais do marido em silêncio. Este
capitão não esteve presente nem no momento da morte da filha dos dois, pois
estava jogando e bebendo na casa de terceiros. Ao ler a obra, fica uma revolta
contra a personagem por esta ser tão boba e a curiosidade de saber se as
mulheres do século XIX eram realmente tão idiotas como ela.
Em “Senhora”,
José de Alencar, nos faz conhecer Aurélia. Ela é o oposto de Bibiana, pelo
menos depois que o amado a trai, desfazendo o noivado para se comprometer com
outra. Aurélia faz Fernando de gato e sapato, se vingando da traição. Você
podem estar se perguntando: “qual é o problema com a personagem então?”. O
problema é que sua vida passa a girar em torno da vingança e ela não consegue
ser livre para viver e muito menos ser feliz. É como se sua felicidade
dependesse que Fernando se arrependesse e a amasse.
Você
pode estar pensando: “mas essas personagens são bem antigas” e se pensarmos que
o mundo e os pensamentos sociais mudam a todo momento realmente são. Mas basta
pensarmos em uma obra mais atual como a saga “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer para
percebermos que a figura da mulher ainda não é assim tão positiva. Vejamos a
Bela, que o tempo todo fica com aqueles pensamentos idiotas de “como ele pode
querer a mim” e “eu sou pouco pra ele”. Desconheço uma mulher que tenha uma
autoestima tão baixa como ela. A situação só melhora um pouco quando ela vira
vampira e passa a confiar um pouco mais em si mesma. Mas será que mulheres
normais não podem ter uma boa autoestima então?
Outra obra que fez sucesso na atualidade foi a trilogia dos 50 tons. O livro 50 tons de cinza nos apresenta a Anastasia. Ela é bem parecida com a Bela quando o assunto é sua relação com o Christian Grey. Os mesmos pensamentos rolam o tempo todo: “como ele pode estar apaixonado por mim?” aff! Porque essas mulheres da literatura não são mais parecidas com as mulheres reais? Nós, mulheres, não somos e nem podemos ser como estas personagens. Saibam sempre o valor que vocês têm. Feliz do homem que conquistou o seu amor, ele deve fazer por onde merecê-lo. E que fique a dica: se amem em primeiro lugar, pois se você não tiver amor próprio, o outro pode passar por cima de seus sentimentos e você nem perceber.
Outra obra que fez sucesso na atualidade foi a trilogia dos 50 tons. O livro 50 tons de cinza nos apresenta a Anastasia. Ela é bem parecida com a Bela quando o assunto é sua relação com o Christian Grey. Os mesmos pensamentos rolam o tempo todo: “como ele pode estar apaixonado por mim?” aff! Porque essas mulheres da literatura não são mais parecidas com as mulheres reais? Nós, mulheres, não somos e nem podemos ser como estas personagens. Saibam sempre o valor que vocês têm. Feliz do homem que conquistou o seu amor, ele deve fazer por onde merecê-lo. E que fique a dica: se amem em primeiro lugar, pois se você não tiver amor próprio, o outro pode passar por cima de seus sentimentos e você nem perceber.
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